CASSI apresenta potencial para compartilhamento de rede e modelo assistencial em congresso
O potencial da CASSI para compartilhamento de rede credenciada e formação de parcerias para serviços de Atenção primária à saúde (APS) foi apresentado ao mercado de saúde suplementar durante o 26º Congresso Unidas. O evento é organizado pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), cujas associadas reúnem mais de 4 milhões de vidas assistidas por 110 planos de saúde. Nessa edição, realizada em Salvador (BA), mais de 1,6 mil lideranças do segmento de saúde suplementar e profissionais de saúde assistiram palestras e debates sobre novos modelos de negócio com foco assistencial, realinhamento de estratégias de incentivo da cadeia de saúde e inclusão por meio do tripé: qualidade, custo e acesso, judicialização em saúde e o impacto da transformação digital, em especial a inteligência artificial, nos negócios de saúde e relacionamento com participantes.
Nos três dias de evento, de 4 a 6 de outubro, o estande da CASSI recebeu mais de 640 visitantes, dentre eles presidentes, diretores e outros gestores de operadoras, que conheceram as possibilidades de convênios de reciprocidade e o modelo de atenção baseado na APS, que está sendo expandido. Essa foi a segunda participação da CASSI como expositora no Congresso Unidas. Em 2022, a operadora intensificou a prospecção de convênios de compartilhamento de rede. Nesse período, foram celebradas parcerias com quatro autogestões (Fisco PE, Asfal, Caurn e Casec) e iniciadas outras negociações que estão em andamento.
“Recebemos diversas operadoras que tiveram interesse em conhecer a nossa atuação em APS, manifestando o desejo de continuarmos conversando sobre a realização de parcerias estratégicas”, disse o gerente executivo da CASSI, Ricardo Tavares. “Os encontros que o Congresso proporcionou ratificaram que APS é a estratégia mais adequada para organizar o sistema de saúde. Isso porque o vínculo com o participante e a coordenação de cuidado, ao longo do tempo, refletem um cuidado personalizado, acolhedor e resolutivo, bem como uma utilização racional da rede de prestadores assistenciais”, complementou a gerente da área de Atenção Integral à Saúde Amona Priscila Carvalho. O gerente da Divisão de Gestão de Convênios, Eduardo Machado, destacou que a participação em eventos como esse “amplia a possibilidade de ampliação das parcerias para compartilhamento da rede, capazes de fortalecer o segmento de autogestões e proporcionar melhores condições negociais junto aos prestadores de serviços, considerando o aumento no número de participantes”.
Outros dois profissionais da CASSI também participaram das palestras de debates: Júlio César Souza, gerente da Unidade CASSI Minas Gerais, que foi moderador no painel das autogestões, e o atuário Gustavo de Sousa Santos, no painel técnico do Projeto Comissão Tributária, Contábil e Atuarial. Gustavo falou sobre o impacto da reforma tributária sobre o custo dos planos de saúde. Ele explicou que, embora tenham ficado de fora da reforma, os planos podem ser impactados com a tributação sobre os hospitais, contemplada na versão em votação. “A tendência é de impacto neutro na tributação sobre serviços de saúde (hospitais, laboratórios, clínicas, etc.), mas qualquer mudança nas votações em curso, certamente se refletirá no custo dos planos””, disse. A tributação sobre as operadoras de saúde será definida depois da reforma, por meio de lei complementar.”, disse. A tributação sobre as operadoras de saúde será definida depois da reforma, por meio de lei complementar.