- Corporativas
Contribuição social da CASSI para o país é destacada no Parlamento
Um serviço à sociedade brasileira e um patrimônio do país. Expressões como essas foram usadas para definir a relevância da CASSI durante a Sessão Solene na Câmara dos Deputados, realizada nesta terça-feira, 19 de novembro. O evento em homenagem aos 80 anos de existência da mais antiga e maior autogestão em saúde do país reuniu parlamentares, diretores da CASSI, representantes do Banco do Brasil, lideranças das entidades representativas dos funcionários e dos aposentados do Banco do Brasil, colaboradores da Caixa de Assistência e participantes de Brasília.
“Assim como o Banco do Brasil cobre todo o território nacional e ajuda o país a ser melhor, a CASSI está presente em todo o território e, quando promove saúde e acompanha os trabalhadores do BB e suas famílias, colabora diretamente para quem o Brasil seja um país que cuida do seu povo”, comparou o deputado federal Reimont Otoni (PT/RJ), autor da proposta da Sessão Solene. Ex-funcionário BB, Reimont conhece bem o modelo assistencial, pois ele e a esposa são acompanhados por equipe de saúde na CliniCASSI Tijuca, no Rio de Janeiro, um dos 64 serviços próprios da CASSI que atua de forma preventiva, promove qualidade de vida.
O presidente da CASSI, Claudio Said, apresentou a instituição de oito décadas como uma “jovem” pelas inovações recentes. Uso de inteligência artificial que já automatizou 16% das autorizações de procedimentos, tornando-as instantâneas, é um dos destaques da CASSI atual. “processo testado á exaustão, com segurança e 98% de eficácia”, disse Said. Ele citou ainda o aplicativo mais bem avaliado entre as operadoras de saúde, o modelo de governança sólido, com participação paritária de representantes dos trabalhadores e do empregador, BB e na qual suplentes são ouvidos, como os titulares, e a recém-lançada Política de Relacionamento com Pessoas com deficiência como indicadores da CASSI que se renova.
O evento contou ainda com convidados, como o diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebelo Filho. Ele destacou a “adaptação da CASSI às realidades modulares ao longo dos anos”, como fator que fez a Instituição existir ao longo de oito décadas e se tornar referência entre as autogestões. Somado a isso, a opção por focar em promoção de saúde e ações de prevenção, capaz de enfrentar o que considera os grandes desafios da saúde suplementar, como o envelhecimento da população, a incorporação das novas tecnologias, a judicialização da saúde, que é enorme, além de questões relacionadas às fraudes contra os planos. “É um caminho sem volta mudar o foco da doença para a saúde e CASSI já atua dessa forma.”
Outros destaques
“Buscamos a transformação de um sistema que privilegia a doença e não a saúde, para colocar a pessoa no centro, e combater exames desnecessários, internações forjadas. Contamos com inteligência artificial para isso. Saúde se faz com estudos epidemiológicos, e a CASSI se vale disso. Se 74% de mortes por agravos de doenças não transmissíveis, 45% delas por problemas cardiovasculares relacionados a diabetes, dislipidemia e hipertensão, usamos o conhecimento da nossa população para estimar quem virá a desenvolver uma dessas doenças, e esses estudos preditivos nos permitem atuar para evitar o adoecimento. Estamos identificando essas pessoas, cuidando delas em nossas CliniCASSI, pois saúde não é só cura, é prevenção. E essas ações são capazes de reduzir 35% das despesas assistenciais”.
Cláudio Said – Presidente da CASSI
“Desejamos uma CASSI para toda a população brasileira. Não há similar, em países com nosso perfil, de um plano que cuida dessa forma, como não há um Banco como o BB, resultado de lutas dos movimentos sociais e a Caixa de Assistência é impactada também por esses movimentos. Só existe porque é coletiva. Sou honrado de fazer parte do plano, e parabenizo os que tiveram a coragem e a ousadia, em 1944, de criar essa associação”.
Tadeu Veneri – Deputado federal (PT/PR), ex-funcionário BB
“A CASSI é o maior patrimônio percebido pelos funcionários do Banco do Brasil. Cuidar desse bem precioso permite que ela continue sendo um dos principais benefícios oferecidos a funcionários da ativa e aposentados. É o único plano em que trabalhadores e empregador participam da gestão igualitariamente. Sem o empenho de cada um dos seus associados, de cada trabalhador e trabalhadora do BB, esse projeto não teria a força que tem. Tenho a honra de representar todos aqueles que contribuíram para esse legado.”
Graça Machado – Presidente do Conselho Deliberativo da CASSI
“A CASSI é um porto seguro para nós, funcionários do BB, e nossas famílias. Ter o cartão da CASSI, no interior do país, é um bem inestimável e uma das perspectivas de quem ingressa na carreira do Banco é ter esse plano de saúde. Temos de celebrar essa conquista.”
Jefferson Gustavo Pinheiro Meira – Secretário de Relações de Trabalho da Contraf-CUT
“Contamos com rede de atendimento ampla e bem estruturada, que atende milhares de famílias, cerca de 600 mil colegas do Banco, aposentados e familiares, oferecendo assistência para necessidades mais imediatas até tratamentos mais complexos. Por isso é importante fortalecer a CASSI que tem papel importante no sistema de saúde brasileiro. Ela se destaca no mercado por promover saúde e oferecer cuidado de longo prazo, construindo no dia a dia saúde e bem-estar.”
Luiz Gustavo Braz Lage – Vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, que representou o Banco na solenidade
“As autogestões permitem uma política de cuidado que abraça o trabalhador e são fundamentais para prevenção em saúde laboral, para eliminar o sofrimento no ambiente de trabalho. Por isso, instituições como a CASSI são um patrimônio da sociedade e não podem ser tratadas como um plano de mercado.”
Erika Kokay – Deputada Federal (PT/DF), ex-funcionária da Caixa Federal
“A CASSI não é apenas uma instituição que faz acontecer, por cuidar da rotina de saúde dos trabalhadores do Banco, mas um patrimônio do Brasil e que inspirou outras instituições, pelo estilo decente e honesto com que cuida da saúde também de funcionários de outras instituições (por convênios de reciprocidade). É um patrimônio que também dos funcionários, filhos e parentes que usam o plano.”
Eli Borges – Deputado federal (PL/TO)
A jovem participante Beatriz Hjort concorda que a CASSI de 80 anos está alinhada com o tempo atual. Se tornou associada há pouco mais de um ano, ao tomar posse no BB, aos 19 anos, usa bastante a Telessaúde. “Achei bem inovador ser atendida por chamada de vídeo em vez de ir a um hospital, por exemplo, estando gripada”, diz ela. Beatriz foi uma das mais novas a se tornar titular do Plano de Associados e convidada para o evento de 80 anos da CASSI realizado no BB, em janeiro. Por isso não teve dúvida em participar da Sessão Solene desta terça-feira, na Câmara dos Deputados. Acertou o horário na agência e acompanhou a homenagem para o seu plano no Parlamento.